Numa breve visita que
fiz ao museu do Louvre, não se pode dizer que tenha ficado extasiado a observar
o quadro de Mona Lisa, Gioconda ou como lhe quiserem chamar. Se não fiquei
extasiado em muda contemplação, pode dizer-se que fiquei decepcionado com o seu tamanho
quase insignificante nos seus 77 cm de altura.
Tomando como verdadeiras
as diferentes teorias que por aí circulam, era expectável que Leonardo Da Vinci
tivesse conseguido captar além do aspecto físico, o aspecto psicológico do modelo
e revelasse a face oculta do artista. Com base em diversos factores, alguns
investigadores defendem que o quadro representa, nada mais nada menos, do que um
autorretrato de Leonardo Da Vinci. Por definição, um “autorretrato” é qualquer pintura
ou desenho que reproduza, pelo menos, o aspecto físico da própria pessoa. Com os
meios de que a ciência dispõe hoje em dia, a dúvida persiste.
O quadro, que nem
sequer se pode considerar um verdadeiro quadro, é afinal uma pintura a óleo executada
sobre um painel de madeira de álamo…
Qualquer ramo das
artes, serve para esconder a alma do próprio artista, a dúvida fica para sempre
além de uma verdadeira obra de arte.
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