Depois de um Julho atípico, era lógico que se
seguisse o mês de Agosto. Ele aí está. Para alguns, este mês representa o fim
das férias enquanto que para outros, significa que as esplanadas e praias se
encontram sobrelotadas, os supermercados apinhados de gente, festividades e
arrais em honra de qualquer santo, sem púbico como exige a pandemia, trânsito
infernal no regresso a casa ou devido à contingência de fazer “férias cá dentro”...
Enfim, o Agosto está aí com todas as vantagens
e inconvenientes que dependem do gosto pessoal. Mesmo não sendo supersticioso já
ouvir certamente a expressão Agosto é o mês do desgosto, que acaba por afectar
o comportamento de muita gente. A má reputação deste mês baseia-se nos antigos romanos
que acreditavam que durante o mês um dragão percorria os céus (constelação de
Leão)…
Na realidade, a má fama atribuída a Agosto deve-se
exclusivamente à interpretação pessoal. Até se instalar a actual pandemia, cada
um viveu a própria vida, virado exclusivamente para si. Agora é chegado o tempo
de reunir todas as energias disponíveis e descobrir outros caminhos de acordo
com os objectivos entretanto adaptados. Por muito que custe assimilar, nada será
como antes.
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