Com o início do ano
escolar tudo serve para distrair pais, encarregados de educação e não só de um
dos reais problemas que a escola encerra. Visitada e revisitada a calamidade de
Pedrogão, das armas desaparecidas de Tancos agravada pelas suspeitas de
corrupção, tudo contribui para que o início do ano escolar não decorra com a
normalidade esperada.
Como avô confesso-me preocupado
com o peso excessivo das mochilas escolares e não é por falta de legislação. Determinados
organismos públicos como é o caso da Deco, confessam-se “frustrados” por não
verem nenhuma dessas medidas implementadas.
Efectivamente, no final
de 2017 o Parlamento aprovou onze medidas destinadas a diminuir o peso das
mochilas escolares. Decorrido quase um ano, (Outubro de 2017), nada foi feito
no sentido de diminuir o peso excessivo das (bem)ditas mochilas. É verdade que
os lóbis, que os há em toda a parte e para todos os gostos, falam mais alto e
impõem regras.
Perante esta realidade
só nos resta esperar de preferência sentados que algo se resolva e marcar
consulta num hospital, preferencialmente privado, com vista a colmatar as dores
nas costas já presentes em alguns dos pequenos utentes.
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