Há dias em que manifestamos
maior sensibilidade a vozes graves e outros em que fica mais próxima das vozes
agudas. Tudo depende também do gosto pessoal mas numa coisa estamos todos de
acordo, a voz é essencial para comunicar, basta ver o que acontece quando se está
temporariamente afónico.
Embora existam vários
registos, a voz é um instrumento natural e o mais antigo que se conhece graças
ao qual é possível comunicar com os outros seres humanos. Para isso, pode
recorrer-se a simples sons, palavras ou
até à própria música. Por este meio conseguem-se comunicar diferentes emoções.
Qualquer que seja o
registo há uma infinidade de qualidades vocais que originam novos registos e
assim sucessivamente. Pessoalmente prefiro as vozes mais graves
independentemente do sexo. Existe uma certa sensibilidade a alguns timbres que não
sei nem pretendo explicar mas, em qualquer parte, procuro entre a multidão o
possuidor desse timbre mais grave.
Do mesmo modo que se verifica
uma infinidade de caraterísticas humanas, também existe uma infinidade de vozes
às quais se é mais ou menos “alérgico”.
Existirem variadíssimos
estudos sobre este maravilhoso instrumento vocal que a Natureza oferece mas nunca,
que eu saiba, foi feito um estudo rigoroso sobre a influência da voz ao nível pessoal.
Como diria São Paulo, há sem dúvida, muitos tipos de vozes no
mundo; nenhum deles, contudo sem sentido.
Só é preciso encontrar-lhe
o sentido…
Há dias assim.
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