Já por aqui confessei a
influência da música. Pode dizer-se que a música funciona como qualquer droga cuja
dependência se torna necessária à própria subsistência. Ela tem a magia de nos transportar
no tempo levando-nos até aos locais da nossa infância ou a outros mesmo que desconhecidos.
É bem conhecida a
estranha capacidade da música em baralhar emoções a seu belo prazer. De facto,
há músicas que “mexem” com determinados sentidos pelo que são usadas hoje em
dia no tratamento de algumas doenças. Ela consegue interferir com o ritmo cardíaco,
a pressão arterial, o metabolismo em geral condicionando o sono e o apetite ao
mexer com a estrutura cerebral.
É do conhecimento
geral, ainda que duma forma inconsciente, o poder que a música tem sobre no
estado de espírito de cada um. Há músicas que convidam ao trabalho enquanto outras,
em determinados momentos, transportam uma euforia sem limites e, noutras
ocasiões, envolvem-nos numa estranha tristeza. Nesses instantes, que podem
durar horas ou mesmo dias, é-se invadido por essa extrema alegria ou então pela
imensa nostalgia que só a música consegue transportar.
Ao escolher um CD como companhia,
dei por mim a ouvir esta música cujas palavras retive como se as escutasse pela
primeira vez. Na verdade vivemos rodeados de tantas coisas belas que a Natureza
nos oferece gratuitamente e às quais não se dá a devida atenção até ao momento em
que nos vemos privados de algumas delas…!
Por essas coisas, só
por si, vale a pena viver…
Dizia a letra da tal
canção que L´amour est plus fort que les
chagrin, est plus fort que la mort…
O amor é capaz de tudo, de vencer a própria morte… nada é mais forte que
o amor, seja lá pelo que for…
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