Ter um
livro de castigo não faz de todo o meu género. Ou leio ou o ponho
definitivamente de parte. Aliás tem sido esse o meu lema de vida em muitos
outros aspectos, ou tudo ou nada. Que não sirva de exemplo. Devo esclarecer que
nem sempre me tenho dado bem com esta filosofia de vida, mas o que fazer? O “mal”
já vem de nascença.
Voltando
ao tema do livro, depois de algum tempo de castigo à cabeceira da cama, lá me
forcei a terminar a leitura. Na minha opinião e é o que aqui prevalece, a
narrativa na voz de uma criança de 5 anos, torna-se por vezes fastidiosa e
repetitiva. Como todas as crianças, também esta revela um espírito voluntarioso
e de alguma teimosia. De tal modo está
bem caracterizado o personagem que por vezes dá vontade de lhe aplicar um bom
tabefe. Deus nos livre de violências. Convém, no entanto, não esquecer que se
trata de ficção…
O tema
central do livro relata o quotidiano de uma adolescente que foi sequestrada e mantida
prisioneira durante anos num quarto onde acaba por engravidar e dar à luz um
rapazinho a quem dá o nome de Jack. A “história” nem sequer é original sendo do
conhecimento geral vários casos semelhantes ocorridos em diferentes países.
Resumindo
e para não me alongar mais, confesso que não me entusiasmou a leitura deste
livro cuja narrativa se torna, como já disse, monótona e arrastada prendendo-se
com a descrição de demasiados pormenores que pouco contribuem para a construção
da trama até porque são por demais repetidos na primeira metade do livro.
No meu Top de leituras continua o livro "A rapariga no comboio". É um livro bem escrito, original e que mantém o leitor em suspense até à última página.
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