Por
diversas vezes tenho manifestado a minha preferência por livros impressos em
papel e o meu desagrado por livros digitais, os chamados e-books. Prefiro o
contacto dos dedos com as folhas, o cheiro a tinta e do papel, transportar o
livro e ler onde quer que me encontre… excepto na praia ou na piscina. Aí a
minha opinião muda face aos inconvenientes da leitura nestes locais. Detesto a
areia que o vento introduz entre as folhas do livro, o persistente virar de
páginas devido às rajadas de vento mais fortes, os salpicos de água provocados
pelo mergulho acrobático de alguma criancinha na piscina… Nestas situações,
reconheço algumas vantagens dos ditos e-books em detrimento do livro
tradicional. Tenho alguns e-books (grátis) no meu iPad que penso ler este verão
pela facilidade de leitura em viagem e na praia aliados à versatilidade do iPad.
Mudar de
opinião não significa forçosamente inconstância ou falta de personalidade.
Reservo-me o direito de mudar de opinião sem que por isso possa ser considerado
inconstante e muito menos de falta de personalidade. Ressalvo, no entanto, que
mudar de opinião não implica mudar de princípios. Nesta base, mudar de opinião
revela afinal abertura de espírito. É esta postura que faz o mundo girar e
evoluir.
Desde
que não prejudique ninguém, todos temos o direito a mudar de opinião.
Qualquer
que seja a preferência, livro tradicional ou e-book, o importante é ler.
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