Thomas
Pynchon é conhecido por escrever grandes (literalmente) livros que chegam a rondar
as quinhentas e muitas páginas e, além disso, de leitura nada fácil… O
autor é também conhecido pela sua reclusão sendo que raramente dá entrevistas
ou se deixa fotografar. Esta atitude tem gerado alguma especulação quanto à sua
verdadeira identidade. Há quem diga que ele é Jim Morrisson e também quem
afirme que se trata de Bob Dylan…! Enfim, paira o mistério sobre a sua vida privada
e isso alimenta sempre a imaginação.
Ao
longo da sua carreira literária já ganhou diversos prémios como o National Book
Awards e foi por várias vezes citado presumível
candidato ao prémio Nobel de Literatura.
Confesso que não conhecia Thomas
Pynchon nem a sua vasta obra. O conhecimento veio através do meu filho que me ofereceu
o livro V. deste autor. Segundo consta
é um dos seus livros de mais fácil leitura… imagine-se se eu tivesse começado
por qualquer outro livro deste autor…! Ao meio das 556 páginas do livro ainda
não formei uma opinião muito consistente sobre o livro. Para já posso dizer que
para além do estilo de escrita bastante complexo, o elevado número de personagens
dificilmente relacionáveis entre si exige uma leitura atenta exaustiva
forçando-nos constantemente voltar atrás para compreender o prosseguimento da
leitura principalmente quando se interrompe de um dia para outro num determinado
capítulo. Por várias vezes me senti tentado a abandonar a leitura deste livro
entediante e confuso. Só não o fiz por curiosidade, para saber se a história
acaba por fazer algum sentido…
Honestamente devo confessar que não é o meu
tipo de leitura e não o recomendo à maioria dos leitores. Enfim, é a minha
opinião e por isso, vale o que vale…
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