Nos últimos tempos tem sido noticiado o julgamento de
alguns dos suspeitos de corrupção que acabam geralmente ilibados dos crimes que
lhe eram imputados. Estou a lembrar-me do caso de João Rendeiro. Outros, ainda nem
chegaram ainda a julgamento apesar das inúmeras provas de que a justiça já dispõe…
A este propósito, recordo o caso de Ricardo Salgado e do tal de Marquês.
É assim a realidade, pelo menos por cá, a justiça é
lenta…
Não me assumo como católico praticante e nem por isso muito
convicto principalmente no que se refere à interpretação dos textos bíblicos. Por isso, não paro de me surpreender com a analogia que faço entre o julgamento de Jesus
e esses outros julgamentos.
Presumindo que haverá muita gente que desconhece ou
anda esquecida dos textos bíblicos, recordo que Jesus foi conduzido à presença
de Pilatos e acusado de enganar o povo, de ser malfeitor e
revolucionário. Pilatos interrogou Jesus e enviou-o a Herodes que o
questionou sobre as acusações de que era alvo, mas como não obtivesse qualquer
resposta, Herodes mandou-o de novo a Pilatos. Era costume, durante as festividades
da Páscoa, libertar um prisioneiro à escolha do povo. Então, Pilatos,
dirigindo-se ao povo, perguntou:
Quereis que liberte Jesus ou Barrabás?
Barrabás era um ladrão e malfeitor acusado de vários
crimes.
O povo gritou em uníssono:
Libertem o ladrão!
Dá que pensar…
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