Hoje deu-me
para sair em defesa da classe média à qual infelizmente também pertenço. É
óbvio que preferiria pertencer à classe dos ricos para a qual até possuo o
perfil apropriado mas não quis a sorte que tal acontecesse…
Apesar
de explorada, exaurida e desprezada, a classe média merece todo o respeito de
governantes, políticos em geral e restante população. Isto porque a classe
média é o suporte deste país sem a qual já teríamos entrado em banca rota há
muito tempo. É sobre a classe média
que incide o grosso das medidas de austeridade na forma tributária. Desde o
início da crise de austeridade, Portugal já perdeu uma grande parte da classe
média por via da emigração e do empobrecimento devido à enorme carga fiscal que
se abateu sobre ela. Deste modo, a sociedade portuguesa é formada maioritariamente
pela classe dos (novos) ricos e dos pobres e quer uma, quer outra, em nada
contribuem para encher os cofres do Estado. Os ricos porque conseguem contornar
as medidas de austeridade e os pobres porque nada têm para tributar e ainda
recebem, através do rendimento mínimo e subsídios de desemprego. É legítimo
portanto concluir que é sobre aqueles que trabalham por conta de outrem que
recai o grosso dos impostos, ou seja, sobre a classe média.
Não resta a
menor dúvida de que a classe média é indispensável ao desenvolvimento da
economia do país. Se esta abandonar o país ou ficar mais pobre e envelhecida,
quem sustentará este país?
Hoje deu-me para
sair em defesa da tão explorada e exaurida classe média.
Há
dias assim
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