Tão
preocupados em “viver” a presente quadra festiva esquecem-se da verdadeira
essência do natal. Nesse dia, celebra-se mais um aniversário de alguém por quem
se nutre alguma amizade. Aliás não existe nem nunca existiu nenhuma prova científica de que Jesus tenha nascido no dia
25 de dezembro. A data foi adotada pela maioria dos cristãos como verdadeira mas
há dúvidas de que corresponda ao nascimento de Jesus Cristo. Pela corrida
desenfreada aos shoppings e ao comércio tradicional, comprova-se que não existe
relação entre o solstício de inverno e o nascimento de Jesus.
Para os cristãos é apenas uma data em que se comemora
o dia em que, segundo o calendário atual, Jesus faria 2020 anos se estivesse
presencialmente entre nós. Para os não cristãos é o inicio do solstício de
inverno. Seja qual for o motivo Sem é uma data a comemorar, do mesmo modo que
se comemora o aniversário de familiares e amigos.
A corrida desenfreada ao comércio com o fim de comprar
algum presente de última hora não se justifica. Segundo a tradição, só no dia 6 de
janeiro os reis magos, que afinal nem eram reis, encontraram o local do nascimento
de Jesus.
Embora
designados de reis, eles eram apenas sábios que vindos do outro lado do mundo
traziam presentes para oferecer ao menino cada qual com um determinado simbolismo. O ouro oferecia-se
apenas aos deuses, o incenso, usado em cerimónias de purificação, destinava-se
às divindades, a mirra que se usava como medicamento, não deixava que se esquece-se
o lado humano de Jesus. Por isso, só a 6 de Janeiro tem cabimento oferecer presentes.
Não se justifica portanto esse assalto desenfreado ao comércio.
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