Por muito que se diga o que importa é ganhar,
não me convence o recurso habitual ao paliativo quando dizem o mais
importante é participar. Na realidade o que toda a gente quer é ganhar.
Diz a experiência que a vida demonstrou amplamente
que é impossível ganhar sempre, todos a gente sabe que a vida é feita de
vitórias e derrotas que atingem desde o cidadão mais humilde até ao mais alto
dirigente do país mais poderoso… É espectável que ,perante a derrota, reajam demonstrando
um sentimento de desgosto e inconformismo à sua maneira.
A vida é assim, umas vezes ganha-se, outras
perde-se, apesar da geração mais velha ter originado uma juventude que parece ignorar
ou lidar mal com a derrota. Por consequência, os mais velhos torna-se alvo frequente
do estafado cliché, os jovens não sabem perder, não querem ouvir os mais
velhos, acham que tudo lhes é devido e, se for possível, a custo zero.
Recentemente, há estudos que demonstraram que o
sentimento de frustração perante a derrota está intimamente relacionado com a insegurança
gerada por uma vida familiar conturbada. Não admira pois, que perante a recente
da derrota, uma parte da sociedade se recuse a aceitar a derrota ignorado
deliberadamente o sentimento que esta gera.
Por muito que custe, é preciso aceitar que a
vida é feita de vitórias e derrotas e quem não sabe perder, jamais merece
ganhar.
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