Qualquer fábula contém
um ensinamento ou uma conduta a evitar. Geralmente são histórias curtas que encerram
uma lição de moral transmitida através de animais que falam.
Cada vez que sou posto à prova na hora das refeições
mais complicadas, recordo aquela fábula sobre a “A raposa e a cegonha”. Não é
que me identifique com alguma das personagens da história, se penso nessa
fábula é apenas porque vem a propósito das dificuldades que enfrento nessas
situações.
Estabelecendo um paralelismo com os personagens
da historia, devo dizer que me identifico mais com a cegonha do que com a
sabida raposa. Não que se disponibilize qualquer refeição em pratos rasos mas
pela dificuldade com que encontro na ingestão de certos alimentos. Nessas
alturas vem-me à memória a cegonha, cheia de fome a tentar comer num prato raso
a refeição que lhe foi servida.
É claro que esta fábula tem antecedentes. Num
convite anterior, foi a raposa que ficou esfomeada quando uma sopa deliciosa foi
servida num recipiente alto e estreito…
Desta fábula depreende-se que as vinganças, seja
qual for o mal que nos tenham feito, não vale a pena. A qualquer ofensa deve responder-se
com esquecimento e perdão interrompendo assim todo o mal.
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