Depois dos incêndios que assolaram o nosso país
um outro chega e ocupa um lugar de relevo nos noticiários da TV e outros média.
Além da pandemia sempre presente nos noticiários à corrupção que cresce por
todo o lado como cogumelos em ambiente propício, a escolha é pouco
diversificada.
É nosso costume desvalorizar qualquer desvio das
finanças públicas em proveito próprio. Geralmente, o problema resolve-se ordenando
um inquérito que pode prolongar-se ao longo de vários meses ou até anos... e o
povo continua a saber o mesmo e a pagar.
Outro termo muito em voga é o “erro humano” perante
qualquer acidente, o termo utiliza-se quando é forçoso justificar qualquer facto
que devia ocorrer normalmente mas que decidiu ocorrer de uma maneira diferente.
O acidente é discutido exaustivamente mas nunca ao ponto de identificar o que
lhe está na origem de forma que o mesmo
fenómeno se repita de futuro…
Nessas ocasiões, encontra-se (à força) um responsável,
nem que sejam as condições climatéricas,… O que interessa é tranquilizar as
consciências momentaneamente exaltadas e espera-se que o tempo apague tudo as
memórias.
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