É sobejamente conhecida a minha aversão pelos
Dias de qualquer coisa. Não chega ao exagero de se poder chamar uma “aversão”,
diria mais que era escusado dedicar um dia para comemorar qualquer coisa que
devia ser celebrado todos os dias. É lamentável que seja necessário recorrer a
estes Dias para que qualquer evento seja recordado, não considerando a parte
comercial que na maior parte das vezes vive à custa desses eventos...
Não sei a que “santo” foi dedicado este dia,
nem isso me interessa, só sei que vai ser mais um dia em que se comemora
qualquer coisa. Aliás, todos os dias são Dias de qualquer coisa. Para complicar
ainda mais, a tradição católica dedicou cada dia um santo protector diferente, o
chamado santo do dia.
Porque não alinho nem aprecio que se comemore
num só dia um acontecimento que se devia prolongar por todo o ano e sempre que
a vontade o quisesse. Com isto não quer dizer que não compreenda a existência destes
dias que recordam determinados eventos.
Seja através da tradição cristã ou por outra
razão qualquer, há eventos que nos tocam mais de perto do que outros embora todos
sejam dignos de serem comemorados. Esses eventos, os tais que nos tocam mais de
perto, deviam ser celebrados todos os dias ao longo do ano excluindo aqueles que
decididamente não nos dizem nada ou muito pouco.
Em defesa da saúde mental de muita gente, é bom
que se diga que não é obrigatório celebrar todos os eventos atendendo a que nem
todos nos tocam da mesma maneira.
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