É costume dizer-se que a culpa morreu solteira
já que ninguém a quer nem assume quando a tem. Pois é, ninguém tem culpa seja
do que for e atribui-se a culpa a quem por vezes não a tem.
Tal como ninguém escolhe um local para nascer, seja
um bairro de lata, um jardim à beira rio, uma avenida elegante ou uma clínica
especializada, quando se decide nascer, nasce-se e pronto.
Nesse caso, não interessa o local nem a cor, nem
a beleza física nem mesmo a orientação sexual. O que importa é nascer, nada
mais importa, independentemente do que possa acontecer no futuro.
Para que isso aconteça, muito contribuem os
preconceitos familiares que moldam cada indivíduo bem como a sociedade onde se
nasce. O importante é nascer e nem se pensa nas vantagens ou inconvenientes que
se prolongam toda a vida, onde quer que se esteja.
Depois que se decide nascer não importa mais a
cor da pele, o ambiente familiar ou a sociedade em que se nasce bem como outros
fatores,… Haverá sempre algo que o vai tornar distinto dos demais, faça-se o
que se fizer mas também haverá uma voz crítica que reprova tudo quanto se fizer,
por isso, deixe um sinal da sua presença por onde quer que vá e o que quer que
faça nem que tenha para isso ignorar a opinião dos outros.
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