“Quem não chora não mama” diz o povo com alguma
razão. Muito divulgada, já não tenho a certeza se é o povo quem o diz e, se o
diz, com alguma razão. A prática diz-nos que quem mais se lamenta é quem recebe
mais atenção. A maior parte das vezes, sofrer em silêncio não é a melhor opção.
Por outro lado, queixar-se por tudo e por nada também se deve evitar, basta
lembrar a história do “Pedro e do lobo”...
Inicialmente, pode ser que quem muito chora consiga
“mamar” mas quanto a captar mais atenções, tenho as minhas dúvidas.
Reportando-me aos cuidados de saúde dos quais (infelizmente) tenho alguma
experiência, os profissionais tendem a desvalorizar as queixas de alguns
utentes.
Como em tudo na vida, há que ser comedido e
honesto sobretudo no que diz respeito às queixas não cometendo excessos.
Como “quem não chora não mama”, o recurso ao
choro transformou-se numa arma muito usada (como é natural) pelas crianças, em política
e pelo comum dos mortais.
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