Seja em casa, no café, no restaurante, no carro
(o que é proibido), na rua, em qualquer parte, cada vez mais pessoas vivem
agarradas ao telemóvel. Em substituição do termo “telemóvel” que me recorda uma
canção de má lembrança, devia usar o termo smartphones até porque além de
substituírem os velhinhos telemóveis, ocuparam também o lugar dos computadores oferendo
múltiplas vantagens.
Em qualquer lugar, enquanto as notícias se
sucedem nos écrans apoiadas por imagens, acredita-se apenas no que chega
através do smartphone que capta toda a nossa atenção.
Passa-se a maior parte do dia agarrado ao
smartphone ignorando as pessoas mais próximas. O mesmo se passa em plena rua onde
as pessoas, embrenhadas no seu smartphone, nem sequer se desviam ou apercebem
das dificuldades dos outros.
Deste modo, as conversas tornaram-se menos
frequentes quando não se extinguiram por completo. A conversa (em silêncio) é
apenas dirigida ao telemóvel… perdão, smartphone.
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