Com base na gravura que
ilustra esta publicação é normal que todos saibam quem foi Diógenes e o que
representa sua fiel e incontornável lanterna.
Este filósofo, percorria
as ruas de Atenas para onde se mudou, transportando sempre consigo uma lanterna
acesa em pleno dia. Quando interrogado acerca desta atitude dava sempre a mesma
resposta, a candeia acesa ajudava a encontrar um homem honesto. Ao que consta,
nunca o encontrou.
Com esta atitude,
Diógenes transformou a sua pobreza numa virtude cada vez mais rara nos nossos
dias. Note-se que o problema da corrupção não é de agora nem uma característica do
povo português, ela grassa por toda o lado.
Ao que consta, o
filósofo fez de um enorme barril a sua própria casa onde perseguia uma vida
natural que não dependesse das mordomias próprias da civilização. Diz-se que Diógenes
possuía apenas um alforge e uma tigela como bens pessoais assegurando assim a
sua autossuficiência.
Deste modo conseguiu
desacreditar muitas das instituições existentes e valores sociais de uma
sociedade corrupta que grassava naquela época.
De lá para cá pouco ou
nada mudou continuando a vigorar os mesmos valores na sociedade actual. A
corrupção alastra aos vários setores da sociedade com a única vantagem de agora
ser conhecida o que antes era camuflado ou era alvo da chamada vista grossa… Para o conhecimento em
geral da corrupção muito se deve aos média, pena que, perante a neblina que se
forma em torno destas grandes figuras da sociedade, nunca se saiba o que lhes
irá acontecer…
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