Já em 1890 Van Gogh
tentou acabar com a vida com um tiro no peito mas só dois dias depois o pintor conseguiu
concretizar os seus intentos deixando atrás de si mais de 800 obras (não contabilizando
os desenhos). Entre estas obras que o celebrizaram, figura “O Grito”. Ao que
sei, existem quatro versões do quadro, o “Grito”, pintado pela mão do pintor
norueguês Edward Munch. Embora os quadros digam muito sobre este pintor, “O
Gito” de Van Gogh ficou célebre mundialmente. Atribui-se a fama de que goza Van
Gogh ao facto de o pintor ter cortado a orelha esquerda que o incomodava. Penso
que essa orelha lhe segredava coisas que a mente não podia suportar… Abandonado
pela família e sem amigos que outra coisa lhe restava…?
Qualquer que fosse a
solução encontrada, é lamentável que só depois da sua morte todas as obras tenham
alcançado o sucesso que hoje têm.
Não importa quem pintou
este quadro ou quando o fez, todas as obras acabam por traduzir a angústia que desse
grito….
Longe de polémicas, quantas
vezes deu vontade de soltar esse Grito, um grito surdo que ninguém escuta mas
que ecoa cá dentro…
Há gritos que caiem dentro
de nós e incitam ao corte não uma mas ambas as orelhas cheias da crise, da
fome, da miséria, do roubo e da corrupção… e depois correr sem destino pelos Campos
de Girassóis, soltado aquele Grito…
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