Durante muitos anos a
conviver com gente calorenta, fiz uma
jura a mim mesmo que nunca iria sofrer de frio o resto da vida. Costuma
dizer-se “Quem mais jura mais mente” e é bem verdade. O ditado popular quase me
convenceu e cada vez me lembro mais dele. Recordo com saudade o tempo já tão
distante em que a saúde pairava no ar…
Cada vez que circulo por
uma casa por aquecer nestes dias frios que vão correndo recordo a jura feita em
vão. A jura ficou por cumprir pelo menos no tempo mais recente.
Pertenço aquele género
de pessoas que são de tal modo friorentas que até em pleno verão tremem de frio
o que não admira atendendo à porcaria de verão que tivemos. O frio persegue-me,
desde tenra idade que tenho aquela sensação de perda do calor corporal independentemente
temperatura que faz no exterior.
Uma avaria na caldeira do
aquecimento ou por estar rodeado de pessoas pouco ou nada friorentas, fez com
que tudo voltasse a acontecer, ou seja, que a temperatura baixasse tanto que essa
perda de calor implicasse uma perda significativa de calorias. Para evitar isso acontecesse, há que
recorrer às famigeradas e detestadas bambinelas… além de uma alimentação
adequada. Mas nem uma coisa nem
outra conseguiram colmatar este frio que sinto!
Há quem tente explicar
a sensação de frio, calor ou mesmo dor, através de um sistema corporal
existente no organismo mas que em nada atenua o frio que sinto cada vez que entro
numa determinada divisão da casa que sou obrigado a frequentar. Aí vem os espirros,
o pingo no nariz além do frio intenso que me acompanha sempre que a temperatura
“desce”, são testemunhas disso as minhas mãos geladas.
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