Não, não é a esses dias
de que pouco ou nada sei que me refiro. Tenho por hábito falar de coisas que
conheço por experiência própria ou através de uma pesquisa exaustiva desse
tema. Refiro-me aqueles dias em que é permitida a preguiça que reina sobre
todas as coisas … É a esses dias que me refiro.
Aqui que ninguém nos
ouve (?), há alguém que possa dizer que nunca viveu pelo menos um dia assim? Um
dia em que, no relógio, as horas se sucedem sem a mínima intenção de abandonar
o leito…?
Algumas vezes é preciso
um tempo para fazer… absolutamente nada. São dias em que as horas avançam mansamente
sem fazer nada. São dias em que mais vale estar quieto do que fazer algo que
fica mal feito… pensa-se.
Defendo esses dias em
que, ao fazer nada, já se está a fazer muito. Aproveita-se o tempo para
recuperar forças para continuar a luta do dia-a-dia e sobretudo reflectir.
Naqueles dias, a chuva pode
cair lá fora de mansinho criando um ambiente convidativo à chamada preguiça, “o
não fazer nada” enquanto que bem instalado num sofá se recupera a energia necessária
a outras actividades consideradas mais produtivas. O único movimento que se
regista é o suave deslizar das nuvens num céu cinzento e aquele sorriso
imperceptível que teimosamente aflora aos lábios e que ninguém vê. São dias em
que o trabalho e as obrigações sociais ficam adiadas para mais tarde…
Sei que o Dia
Internacional da Preguiça já lá vai no dia 7 deste mês, o que só reforça a minha
opinião de que todos os dias são bons para libertar a preguiça que existe em
toda a gente. Este Dia foi criado com o intuito de demonstrar que a preguiça
contribui para a tranquilidade e o bem-estar de não fazer (aparentemente) nada!
Por tudo isto, defendo
aqueles Lazy Days.
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