Certamente já dissemos
ou ouvimos dizer inúmeras vezes, a propósito de tudo e de nada a expressão
“Quem me dera…!”
Geralmente a expressão
é usada com o significado “seria óptimo se isto fosse assim”. Este “assim” pode
e significa inúmeras coisas que cada um saberá…
Seria óptimo que me
saísse a sorte grande, que tudo acontecesse conforme o planeado, assim como quem
fecha os olhos e, quando os volta a abrir, tudo está resolvido por milagre.
Era bom que fosse
assim…! Mas não é. Nunca é assim e os milagres, tal como os idealizamos, não
existem. A vida não se resolve sem mais nem menos por si própria, é preciso dar
as respostas certas em vários momentos e essas respostas, somos nós que as
temos.
Há momentos felizes,
tudo bem, mas há outros de completa desorientação em que não sabemos o que
fazer. É preciso tomar uma decisão qualquer e quanto mais se pensa, menos
respostas nos ocorrem. Que fazer então?
Nesses momentos deve parar-se
junto ao mar e esperar que o nevoeiro se dissipe afim de descortinar o rumo certo
a seguir. Esperar, apenas esperar…
E qual é o rumo certo?
Ninguém sabe nem nunca o saberá. Não existe um rumo certo, o que interessa é
seguir um rumo, tomar uma decisão.
De mansinho, sub-repticiamente
aflora aquele desejo que esvoaça cá dentro: Quem me dera ter asas, saber voar…
Quem me dera ser mar, areia e maresia para espraiar toda a emoção que paira no coração de toda a gente…
Quem me dera ser mar, areia e maresia para espraiar toda a emoção que paira no coração de toda a gente…
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