Todos os livros são perigosos! Sobretudo, aqueles que, a páginas tantas,
parecem simples.
Quem o diz, em jeito de
prólogo, não sou eu, é o autor deste livro sobre o amor. Nele encontram-se
compilados vários textos subordinados ao tema. Em jeito de aviso, o autor escreve,
cuidado com o que se procura num livro
sobre o amor. Arriscamo-nos a encontrar, no espelho das páginas a nossa própria
história, as relações que tivemos, os homens ou mulheres que amámos…
Que melhor definição
podia encontrar que tão bem se enquadrasse neste termo?
O amor… O amor é uma chatice. Dá trabalho. Ocupa
tempo. Dói. Desafia. Resolve e desarruma. E afinal, quem nunca morreu de
amor (es)…?
Embora pareça que não,
há uma grande diferença entre amor e amores e nessa diferença navego sem
sentido em busca não sei de quê ou se já o encontrei sem saber.
Não fora um prenda de
Natal, confesso que nunca teria adquirido este livro mas, de todas as prendas
que recebi, acabou por se revelar a mais apreciada. Eduardo Sá é o género de pessoa/autor
com o qual nem sempre estou de acordo mas, de certo modo, acabo por apreciar.
Com o tempo, (quase)
tudo desaparece da memória mas um livro permanece. Obrigado pela oferta.
Mesmo gostando muito,
pouco ou quase nada, aqui está um livro que não deve sair da nossa cabeceira. Talvez
assim se consiga modificar o conceito sobre o AMOR. Embora não concordando com
alguns textos e se discorde totalmente de outros, não se deve pôr de lado a sua
leitura.
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