Embora já tenha abordado
o tema (prometo ser a última) e assumindo a eventualidade de me repetir, volto ao
mesmo. Acho que este tema merece ser ventilado não só pela actualidade que
adquiriu mas também pela importância que assume na altura de pronunciar determinadas
palavras. É claro que esta importância é relativa conforme os casos.
Na verdade encontro-me dividido
entre dois programas (ou sites, como lhe queiram chamar). Continuo fiel à
“mania” de escrever em WORD os textos que publico no BLOGUE a que me encontro
filiado. Se no primeiro programa impera o “novo” acordo ortográfico, no outro
impera o antigo. Accionada a “correcção” automática do Word, a coisa torna-se
ainda mais complicada. Enquanto um dos programas manda suprimir todos os “c” e
os “p”, o outro exige a sua reposição… O que parece ser à partida uma tarefa
fácil mas acreditem que não é e dá imenso trabalho. E nem considero aqui o uso
do hífen nem tão-pouco dos acentos…
Por um lado, aprendi a
escrever considerando importantes as consoantes mudas que ninguém lê, por
outro, acho que determinados “c” e sobretudo “p” não fazem falta nenhuma na
linguagem oral de todos os dias. Isto é a minha verdade até chegar (e lá vou eu
repetir-me) ao “facto” e “fato”. É que uma coisa é totalmente diferente da
outra no nosso português diário… Aí, sinto a falta do tal “c” que pronuncio e,
segundo parece, foi contemplado no novo acordo ortográfico.
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