Vi o
filme. Confesso que não conhecia o livro (que não li), mas vi o filme.
Não
devia ter visto, mas vi. Entristeceu-me, emocionou-me, fui lá dentro (por
alguns segundos), voltei… e vi o filme até ao fim. Não devia ter visto ou se
calhar, devia.
É o
acontece com alguns filmes sobretudo os que são adaptações de bons livros. Há
sempre qualquer coisa que fica. Ensinam-nos sempre algo que já sabíamos mas que
nos recusamos acreditar. Com este filme ficam explicados certos afastamentos, o
cansaço de cuidar enquanto a vida
continua lá fora, inexorável e igual a si própria.
Em
conformidade, o filme aguçou a curiosidade para a leitura do livro. É (quase) sempre
melhor ler o livro e depois ver o filme ou então, vice-versa como neste caso.
Vi o
filme e fiquei a saber o que já sabia. Há sempre pior… E isso consola-me?
Digamos
que, momentaneamente, serve de consolo mas depois, confrontado com a triste
realidade… É verdade que toda a gente passa por períodos, mais ou menos longos,
em que é preciso algum consolo, venha ele donde vier, mas isso não substitui
aquilo que se chama de consolo. Segundo a própria definição, consolo é tirar ou aliviar as mágoas, dores
sentimentais de alguém. Dar tranquilidade, acalmar.
É isto o
consolo. Será? Nada melhor que terminar com um texto retirado da Bíblia:
Seja o teu amor o meu consolo, conforme a tua promessa ao teu servo (Salmos 119:76).
Seja o teu amor o meu consolo, conforme a tua promessa ao teu servo (Salmos 119:76).
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