Nem sempre acontece ou então
acontece frequentemente sem darmos por isso. Com efeito, “morrer de amores” não
significa o mesmo que “morrer de amor” e nem foi preciso ler o livro de Eduardo
Sá para chegar a esta conclusão. Por mais que se considere ser uma mera questão
semântica, vai uma grande distância entre uma e outra expressão.
Morrer de amores por
alguém significa que se tem grande estima ou afeto por essa pessoa. Não tem
outro significado que não seja gostar assim, assim, de outrem que apenas se
tolera… alguém ou alguma coisa por quem até podemos ter alguma estima mas que
não passa daí. Aliás não é possível sentir mais do que isso por alguém que
passa ao nosso lado e nem sequer sabe o nosso nome.
Por outro lado, “morrer
de amor” é algo muito mais sério. Envolve capacidades e emoções que nem
sabíamos existir em nós. Está longe o tempo em que se julgava impossível “morrer
de amor”. Um grupo de cientistas alemãs comprovou cientificamente que é
possível morrer, no sentido mais restrito da palavra, de um amor forte senão
repentino. Estes cientistas identificaram o trauma emocional que a perda ou
separação de um amor pode ocasionar. Quem fala em amor diz a perda de um ente
querido…
Fica assim provado que “morrer
de amor” não é apenas uma força de expressão, pode mesmo.
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