Há dias
em que os pensamentos surgem do nada numa catadupa incontrolável, de tal
maneira que se torna quase impossível dar vasão a tanto pensamento relevante.
Outros dias, não surge nada além daquela rotina diária que não merece registo.
Não tenho nada contra a rotina, aliás as rotinas têm o seu lado positivo se nos
fazem poupar tempo das tarefas mais monótonas do dia-a-dia.
São dias
assim o que se chama de dias para esquecer, em que nada se escreve nem se pensa.
Contudo,
por mais rotineiro, nenhum dia merece ser esquecido. É como passar em branco
esses dias, como se não existissem ou não merecessem ser vividos. Ignorá-los seria o mesmo que recusar a dádiva suprema que
é a própria vida.
Qualquer
dia, por mais insignificante que pareça, merece ser vivido e lembrado como um
patamar para alcançar objectivos mais elevados.
Há dias
assim.
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