O Porto
disputou esta tarde com 16 cidades a nova sede da EMA. Não sei se fique triste
ou alegre com o resultado desta votação. Ganhar, significaria uma rápida e grande
mexida na cidade com o consequente aumento do movimento da cidade. Perder, como
se verificou, significa que tudo se manterá na mesma, com o normal e lento
evoluir da cidade ao ritmo de novos forasteiros.
Mais uma
vez reitero o meu afastamento de tudo quanto é “política” mas não posso, como
aficionado invicto, ficar indiferente a este importante evento. Na mesma proporção
em que sou bombardeado com notícias sobre a corrupção que grassa no nosso país,
tenho que ingressar pelo tortuoso caminho da política.
Não sou
de esquerda nem tão pouco de direita ou centro, aliás não sou de coisa nenhuma.
Ando a cirandar estre esquerda e direita em busca de “justiça”, Justiça essa
que não encontro em lado nenhum, daí o meu cirandar. Não ignoro os partidos de Direita,
Esquerda ou Centro assim como não me revejo em nenhum deles, permitindo-me cirandar.
O que mais
me preocupa são as desigualdades sociais que me puxam mais para a esquerda do
que para a direita. O chamado Centro que devia usufruir das melhores decisões
dos outros partidos deixa muito a desejar. Depende de quem se encontra à frente
do partido e dos objectivos que persegue.
Completamente
baralhado, vou circulando entre partidos mesmo sendo alvo de inúmeras e duras críticas.
O que não posso, nem quero, é concordar plenamente com Esquerda, Direita ou
Centro embora reconheça que todos os partidos defendem prioridades diferentes.
Apenas nisso reside aquilo que os separa.
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