Perguntar
a um cego se quer ver é uma questão que, além de mórbida, encerra uma extrema maldade,
contudo é expectável que ele dê uma de duas respostas: ou ele diz NÃO e está
tudo resolvido, continua cego e não se fala mais nisso ou então diz SIM, (excluindo
a hipótese do talvez) e nesse caso, há um longo caminho a percorrer.
Desde o
deslocar-se a um local específico ao atravessar a rua uma ajuda pode ser
bem-vinda apesar de não ser solicitada. Nem sempre a ajuda que nos parece ser a
melhor é a mais adequada. Durante uma simples deslocação, é preciso que haja a sensibilidade
de verificar se a ajuda é útil ou não e, caso ela se torne necessária, às vezes
basta um braço para que a pessoa deficiente se sinta acompanhada.
A incapacidade
física nem sempre ataca de igual forma o mesmo ser. Enquanto uns manifestam
apenas ligeiras alterações de postura, outras há em que se notam graves
alterações dessa postura.
Em
qualquer dos casos, convém não recusar a ajuda quando ela é de todo necessária.
Como diz a lenda: O pior cego é aquele
que não quer ver...!
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