Perguntar
a quem sofre de qualquer patologia o que mais precisa no momento, a resposta
pronta será: TEMPO. A longo e a médio prazo esperava ouvir-se SAÚDE mas, no
momento, é preciso tempo e muita paciência da parte do cuidador.
Qualquer
tarefa que um adulto normal faz num ápice e sem sequer pensar, um deficiente precisa
do triplo do tempo para a executar. O que não invalida que antes pense muito
bem nos passos a dar para alcançar os objetivos pretendidos. Isto no caso de
pensar…Tratando-se de quem já teve uma vida “normal” o caso torna-se ainda pior
na medida em que jamais se confere o tempo que é necessário para se adaptar à
nova situação. Ocorre então uma miscelânea entre passado e presente nunca se sabendo
por qual dos dois optar. Mais tarde, mas muito mais tarde, chega o futuro com a
aceitação de todos os condicionalismos que a deficiência acarreta.
Como
diria o poeta, o que é o passado, presente ou futuro?
A distinção entre passado, presente e
futuro não passa de uma firme e persistente ilusão. (Einstein).
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