Admira-me
que alguém se surpreenda que os dois partidos ditos de esquerda se zanguem com
o Governo e ainda mais uns com os outros. Não esqueçamos que os ditos partidos apenas
“deram as mãos” para viabilizar o presente Governo, isto é, realizaram o que se
pode chamar um casamento de conveniência. Por definição, este tipo de casamento
realiza-se com a intenção de obter algum
benefício, não sendo necessário envolver
outro tipo de sentimento… Atendendo
à definição, é de admitir que este tipo de união falhe, não mais que os outros
é certo.
Com as devidas reservas, é
possível estabelecer um paralelismo entre o actual governo e o conhecido provérbio.
Admitindo a existência de algumas facadinhas na união, que por vezes é confundida
com a menage à trois. (Deus nos livre
de maus pensamentos…!) tudo isto é normal e expectável.
Seja casamento, união de
facto ou menage, por que não aceitar a
alternativa que se nos oferece assumindo a sua real existência?
Entretanto, as obras de fachada prosseguem ao ritmo das autárquicas com prejuízo de automobilistas e peões.
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