Há dias
em que não apetece fazer nada por inútil que pareça fazer coisa alguma, olhando
nos dois sentidos. São dias em que apetece uma só coisa, chorar. Tudo serve de
pretexto para o choro, certos programas e até filmes da TV. Eles provocam a mesma
reacção, diria até emoção. Talvez sejam apenas energias negativas que se acumulam
no organismo (e têm que sair por algum lado), dirão os mais místicos, eu acho
que é desta altura do ano que atravessamos… Seja o que for, nada pára esta vontade
de chorar e, por vezes, de bater com a porta…
Hoje,
mais que ontem ou em outros dias, apetece chorar, chorar aquelas lágrimas
sentidas, dolorosas, que dificilmente resultam noutra coisa que não seja… o
pranto. Aquelas lágrimas que resultam de um choro calado que ninguém percebe a
não ser quem chora. Chorar aquelas lágrimas que transportam saudade, remorso,
desilusão…
Por
vezes, raras vezes infelizmente, pode chorar-se de alegria. Por que não?
Geralmente
choro de tristeza, de tédio, de saudade, jamais de alegria.
Já
disse, que agora ando mais chorão? Então escorrem-me na face aquelas lágrimas porque sim e nem sequer me detenho para
encontrar uma resposta plausível para aquelas lágrimas.
Se lhe
apetece chorar, então chore… por que não chorar?
Hoje apetece-me
chorar e não me perguntem (nem eu sei) porquê, para quê nem por quê. Só sei que
me apetece chorar e, lá no fundo, há sempre uma razão para chorar.
Chorar,
só por chorar… Por que não?
Há dias
em que só nos apetece chorar…
Há dias
assim.
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