Poucos
se podem gabar de ter uma terra adoptiva contudo eu posso. Tudo começou em 2001
quando fui operado em Coimbra. Nessa altura declarei, se escapasse com vida, que
fecharia negócio com a imobiliária. Estava comprador de um apartamento dúplex no centro de Esposende.
Como
escapei com vida e por que sou um homem de palavra, assim fiz,. Para isso,
muito contribuiu a Senhora da Saúde que me levou até esta terra. Quer se acredite
ou não, há muito de milagroso quer na intervenção como na lenta recuperação que
se seguiu.
Contudo,
esta terra que parecia um paraíso de tão plana e sossegada, adoece todos os
anos. Carros e camionetas apinhados de gente, despejam na praia toda essa gente
sequiosa de mar. Acaba-se o silêncio e o bulício cresce junto ao mar
prolongando-se através das ruas da pacatas duma cidade já acordada do longo sono
de inverno. Os comerciantes agradecem e aos outros só resta aguardar que tudo
volte ao mesmo…
Passada então
que é a época de verão, a paz regressa e volta às ruas, avenidas, cafés e
pastelarias da cidade. Os comerciantes, atrás do balcão, voltam a esperar num
novo verão.
É o tempo
de colher as pêras e maçãs das poucas árvores plantadas no terreno que circunda
a casa. As ameixas, nem as chego a ver levadas no bico dos pássaros.
E os
dias vão passando calmamente junto ao mar, na mesma casa onde guardo gratas
recordações juntamente com a roupa da estação anterior.
Ruas com poucos carros...
Fortaleza junto ao mar...
fortaleza ao longe... por que não pousada?
e o rio.. e o mar... sempre presente
Não esquecer a piscina de ondas
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