Convivemos no nosso quotidiano com imensa tecnologia que de
certo modo torna a nossa existência mais agradável e nos facilitam a realização
de várias tarefas. De tal modo nos habituamos à sua presença que só nos apercebemos
da nossa dependência quando nos falta alguma dessas tecnologias. Com efeito, fala-se muito na dependência de drogas, cigarros,
bebida, … mas muito pouco da dependência tecnológica. Somos dependentes em
maior ou menor grau, de diferentes electrodomésticos que nos permitem, conservar
os alimentos, cozinhar, realizar a higiene pessoal e doméstica, comunicar e até
mesmo divertir… Já para não falar da energia eléctrica que quando falha faz
colapsar toda esta parafernália de equipamentos electrónicos. De regresso a
casa depois de um almoço em Esposende, deparar com o frigorífico avariado era algo que não ousava imaginar nem nos
meus piores pesadelos… Confrontados com a dramática realidade, deu-se início à
árdua tarefa de retirar toda aquela “tralha” constituída por restos e restinhos
que se vão acumulando no interior do frigorífico a par de outros alimentos que
consumimos diariamente como o queijo, leite, manteiga, iogurtes, etc.
Tratando-se de um combinado cuja arca frigorífica se encontra atafulhada de
congelados, o prejuízo podia ter assumido proporções bem mais dramáticas se
também ela tivesse avariado. Felizmente só a secção do frigorífico deixou de
funcionar. Ufff… Para cúmulo do azar, o raio da avaria havia de acontecer a um
sábado! Por isso, só segunda-feira foi possível contactar um técnico para
avaliar a gravidade da avaria. Digam-me lá se Portugal precisa de tantos
doutores! Não seria melhor investir na formação de técnicos?
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