Comemora-se
hoje o 25º aniversário da queda do muro de Berlim. Para os mais novos convém
alertar que o “muro” não ruiu por si próprio devido à idade ou por efeito de algum
tremor de terra. O muro ruiu pela vontade de um povo mas para isso foi necessário
regar os seus alicerces de muitas lágrimas e não menos sangue. Lágrimas de quem
ficou separado dos seus entes queridos e o sangue de quem em vão tentou transpô-lo
em busca da liberdade. Esta aberração permaneceu em pé durante 28 longos anos (1961
– 1989).
Não só
pela minha “costela” alemã mas principalmente porque prezo acima de tudo a
liberdade colectiva assim como a liberdade individual do ser humano, é para mim
uma data com um significado muito especial. Lamentavelmente ainda hoje se
erguem muros entre povos e indivíduos que limitam ou restringem liberdade dos outros. O Muro de Berlim foi apelidado ao longo dos anos de “Muro da Vergonha”.
Ainda coexistem por esse mundo fora muros que são uma
autêntica vergonha e que apenas existem devido à conivência (conveniência), comodismo e indiferença de governantes e da sociedade em geral.
Em
Janeiro de 2001, tive a oportunidade de visitar Berlim sendo dessa época as
fotos que se seguem.
O que resta como memória do tristemente célebre muro
Também no asfalto de algumas ruas e avenidas se assinala onde se erguia o muro
Aqui permanece o Checkoint Charlie... como aviso para gerações futuras...
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