Ontem fomos convidados para um almoço em casa de minha filha. Como sempre servido com requinte e bom gosto. Quem ficou radiante com a presença dos avós, foi o Miguel. Como sempre me interrogo o que o faz gostar tanto da minha companhia. Se tempos houve em que me era difícil encontrar resposta lógica para esta questão, hoje consigo quase imaginar o que o pequenito responderia se se desse ao trabalho de procurar uma resposta... Contudo, consigo imaginar que seria mais ou menos assim:
Gosto do meu avô porque me faz rir… raramente ou nunca, me faz chorar
Gosto do meu avô porque me faz rir… raramente ou nunca, me faz chorar
Brinca
comigo como se fosse um dos meninos do meu infantário…
Gosto
de jogar com ele ao “esconde-esconde”… saltar os “buracos do passeio”…
Gosto
de lhe dar a mão (faz-me sentir protegido) e passear com ele na rua ou no
shopping.
Acho
que o conheço há muito tempo… de outros tempos…
Por
isso escolhi a mãe e o pai… Só para estar perto dele.
Vou
ter saudades quando ele tiver que partir… mas ficará comigo a recordação destes
momentos felizes que com ele vivi.
Quando se ama alguém
intensamente, é fácil adivinhar o que lhe vai no coração… adivinhar as palavras
que nunca ou raramente são ditas… As tais palavras
que nunca te direi
Estas são as palavras
que adivinho, ditas pelo Miguel… através de mim!
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