Como em qualquer profissão, há bons e maus profissionais,
o perigo está em generalizar. Independente da profissão é perigoso, a vários
níveis, generalizar.
Tenho assistido com bastante atenção às
manifestações que se alastraram a vários países contra a morte violenta e
desumana de George Floyd. Não posso concordar de maneira nenhuma com a forma
como este ser humano foi morto. Satisfaz-me, em parte, a condenação do
principal executante e a repreensão dos polícias que, pacificamente, assistiram
a este bárbaro ato…
Muitas destas manifestações, com as quais
concordo, acabam em confrontos com a polícia que, na maior parte das vezes, só
está ali para proteger os cidadãos e cuja função é por demais ingrata. No meio
dos manifestantes introduzem os “infiltrados” cujo principal objectivo é saquear
e destruir património público pago por todos nós, cuja violência tem raízes
familiares ou na própria natureza destes indivíduos. Não se pode generalizar. Se
actuam, os polícias são prepotentes, violentos (também os há) e cruéis. Se não
actuam, reclama-se a sua presença, quase sempre omissa, em determinadas
situações…
Perante determinados comportamentos, sou
forçado a concordar com quem representa esses
profissionais.
Sem comentários:
Enviar um comentário