Embirro com muita
coisa, com ou sem razão, o que evidencia as múltiplas limitações que me
apoquentam.
Agora deu-me para
embirrar, como se dizia lá por casa, com as bambinelas. Devia estar grato por ter
conseguido um certo grau de autonomia que me permite realizar tarefas pessoais,
nomeadamente lavar, vestir, calçar e depois, despir) mas o facto é que não
estou.
Agora, a minha guerra é
com as bambinelas. Apesar de se usar o termo com outro significado, é com esse sentido
familiar da palavra que o tono extensivo a toda e qualquer peça de vestuário.
Não é que exija mais do que alguns minutos pela manhã mas usar mais do que um
mínimo de roupa, de acordo com a temperatura exterior, tira-me do sério. Apesar
de enfiar diversas peças de vestuário por respeito à sociedade, não invalida
que pense muito a sério como seria bom não ser obrigado a recorrer às ditas
“bambinelas”!
Não me interpretem como
um defensor da prática do naturismo nem do naturalismo que, apesar de representarem
conceitos completamente diferentes, ainda existe alguma promiscuidade entre eles.
Enquanto o naturista defende uma maneira de viver o mais próximo possível da
natureza, o naturalista insere-se mais no ambiente artístico e literário ao seu
alcance… Entre um e o outro, pendo mais para o naturalismo mas já ficava feliz
se me conseguisse livrar das “bambinelas”.
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