Perdeu-se no tempo o motivo porque se comemora
esta data que pretende celebrar o profeta João Baptista que previu a vinda de
Jesus Cristo a este mundo e inclusivamente O baptizou. É uma das muitas festas
cristãs que comemora, neste caso, o nascimento de João Baptista.
Pela primeira vez, desde que tenho memória,
todas as ruas do Porto ficaram vazias de gente, e também a festa do São João
ficou vazia de martelinhos, alho porro, cidreira e manjericos… Por ordens
superiores e por causa da pandemia, não são permitidos ajuntamentos, arraiais
ou fogo de artifício. Cafés e restaurantes só podem funcionar até às onze da
noite. Também os transportes terminam mais cedo. Mesmo o acesso às praias de
Matosinhos, palco do tradicional banho, está proibido entre as 19 e as 09 da
manhã.
Perante o que se observa à minha volta interrogo-me,
não será um sinal de imbecilidade humana o foguetório e o lançamento de balões destinados
a festejar o santo em plena pandemia?
Como disse o PM, “é impossível
colocar um polícia junto de cada um”, conta-se com o civismo que anda muito
mal distribuído…
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