É mentira da barata, os
sapatos não são dela…
e a cantiga prossegue
no mesmo tom de fingimento tal como acontece na vida de muita gente. Com
efeito, vivemos numa sociedade que parece valorizar o parecer em detrimento do
ser. Muitas vezes a viatura, servia distinguir o respectivo dono, hoje em dia pertence
à empresa ou é alugado. Fica por pagar atempadamente a última prestação da
casa, a roupa de marca, é adquirida a credito ou nos Outlet que florescessem por
todo o país,… o que interessa é manter a aparência, de tal modo que chega a ser
impossível ao próprio distinguir a ficção da realidade.
Mas o fingimento não termina
aí, alcança quem a ele recorre que mostra o sorriso mais inocente fingindo ser
o que não é.
Nem tudo na vida é
perfeito e raramente acontece segundo o que estava planeado. Porém, há ocasiões
em que fingir, sobretudo para os mais próximos, é inevitável. Para os demais,
não é importante parecer, o que interessa realmente, é ser…
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