Na história, à fada azul incumbe, nem sempre
com o êxito esperado, nomear uma consciência para o boneco chamado Pinóquio. A
ingrata tarefa recaiu sobre o grilo falante. É a ele que compete ensinar o
boneco a distinguir o bem do mal.
A Fada Azul sempre presente nos momentos mais
críticos quando o Pinóquio mais precisa. O filme diverte mas nem sempre se reflecte
na mensagem que a história encerra. A liberdade de cada um está na educação, só
ela liberta através do conhecimento que permite decidir conscientemente o que
se quer sem cair em erro. Por isso, todos somos responsáveis por educar
as crianças para que consigam ser livres, desenvolvendo a capacidade de criticar
alcançando a autonomia necessária para tomar decisões acertadas. Quando se fala
em educação, deve esta entender-se em sentido lato, isto é, não basta ser bom
em matemática, em línguas ou no desporto mas sim numa educação baseada na
capacidade de raciocinar, de pensar, de analisar com sentido crítico…
Claro que o trabalho dos professores é muito importante,
mas o trabalho em casa dos pais e durante toda a vida é fundamental.
À luz dos nossos dias ninguém fique à espera da
fada azul para resolver os problemas que seguramente irão surgir ao longo da
vida. Haja capacidade para que cada um se transforme, através da educação, na Fada
Azul que resolve os problemas mais prementes de acordo com a nossa consciência,
aquela voz interior que todos temos, tão pequena que, às
vezes, é difícil de escutar.
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