Num país onde virou moda frequentar um ginásio,
é estranho que um deles feche portas por motivo de insolvência apesar duma
suposta boa gestão financeira. Foi o que
aconteceu ao ginásio que frequentava apesar da decadência que já vinha ostentando
a diversos níveis. A partir desse dia, apesar de ter pago meio ano de quotas, fui
obrigado a procurar outro ginásio que felizmente encontrei mais perto de casa e
com a oferta de melhores condições em termos de instalações e ginásio, dispondo
ainda de uma ampla piscina.
Com a oferta da pulseira electrónica e da minha
impressão digital, de acesso, gosto de imaginar que também me foi oferecida uma
lanterna que passei a transportar cuidadosamente, sem nunca a esfregar, desde
as máquinas até ao banho turco que finaliza cada sessão.
Até ao momento não me aventurei a esfregar a
dita lâmpada. Não sei se por medo de libertar o génio que a lâmpada encerra, se
por medo dos três desejos que o génio concede a quem o libertar.
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