Há coisas que prezo e gosto e uma delas é reencontrar velhos amigos
que não via há algum tempo. Por vezes a vida leva-nos por caminhos não
previstos que forçam afastamentos indesejados.
É já um cliché dizer que a amizade não conhece distâncias nem
esmorece com longas ausências. A prova-lo, está aquela sensação de alegria mutua
que decorre durante um reencontro. A conversa flui saltitando entre temas
antigos e outros mais recentes. Não se reparam nas mudanças que o tempo operou
no rosto dos que se reencontram os mesmos rostos que guardamos na memória.
Na despedida fica a promessa de outros encontros, promessa que
muitas vezes não passa disso mesmo o que não quer dizer que a dita amizade esmoreça.
Efectivamente há amizades assim, do mesmo modo que existem amigos que, apesar da
distância e do tempo, nunca deixaram de o ser.
Não importa quanto tempo durou o afastamento, em cada reencontro revivem-se
momentos e emoções que, independentemente da sua importância, ficaram gravados na
memória.
Há amigos que transformam anos, dias em horas…
Há dias assim.
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