A visita às 4 capitais da Europa central
fez-me recordar outras estadias por Paris. Ir a Paris e não ver Notre Dame, pode
dizer-se que a visita ficou incompleta por aquilo que a Catedral representa
para católicos e não católicos. Como qualquer turista que se preze, calcorreei quase
todo o Centro Histórico bem como a principal ilha sobre o Sena onde a Catedral foi
construída.
Como é costume, a Catedral foi construída sobre
as ruínas da basílica dedicada a St. Étienne e, por sua vez, foi erigida sobre
um templo romano dedicado a Júpiter.
Não ficou a dever-se só ao fatídico incêndio a destruição
de parte da Catedral, a Revolução Francesa deixou-a em péssimo estado. A reconstrução
de Notre Dame deve-se em parte ao celebre romance de Victor Hugo em que Quasímodo
fez das torres da catedral a sua casa. No decorrer da reconstrução foram esculpidas
as célebres gárgulas que, naquele tempo, acreditava-se serem os guardiões dos
templos e que durante a noite ganhavam vida.
Junto à fachada principal fica a célebre placa
em bronze que assinala o “ponto zero”, a partir do qual se calculam as
distâncias das estradas francesas. Nesta fachada podem ver-se as estátuas de vinte
e oito reis de Judá e de Israel que os revolucionários pensavam ser os reis de
França. Atualmente, os originais encontram-se no museu de Cluny. Também a
célebre “agulha” que o fogo destruiu, foi construída durante a reconstrução.
Também nesta fachada podem ver-se os três
portais construídos em épocas diferentes sendo o central o portal do
Julgamento. À esquerda fica o portal da Virgem e à direita o portal de Santa
Ana. Também o majestoso interior merece uma observação atenta tanto dos vitrais
como dos órgãos e de todo o edifício.
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