Andei muitos anos convencido que o termo não
existia em qualquer vocabulário. Estava enganado. O termo existe e, segundo
apurei, tem origem italiana (Graziella) com o significado de pequena graça, pequeno
dom divino ou presente amado de Deus…
Há poucos dias surpreendi-me a pensar e veio-me
à mente aquele termo. Pensar é a atividade preferida de quem não tem nada ou muito
pouco para fazer.
De facto ainda hoje não sei se o termo era
usando conscientemente com “z” ou com “s”. De qualquer modo, parece que o
significado não se altera muito. O facto é que de tanto o ouvir o termo
banalizou-se a tal ponto que cheguei a considera-lo como parte integrante daqueles
dois seres cuja cumplicidade era notória e consentida por inevitável. Em
sentido lato, Graziela (com z ou com s), agora sei, assenta que nem uma luva naquele
par.
Para mim, o nome carregava todo o carinho e
afecto de um filho pelo presente querido de Deus. Trata-se de um nome (quer
se goste ou não) cuja beleza residia, neste caso, essencialmente na tal
proximidade com o divino…
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