Por uma questão de orgulho e temperamento não
gosto que me façam sentir o “coitadinho”. Não quer dizer que o orgulho impeça
uma ajuda se necessária mas nada mais além disso. Só encarando a vida de frente
é possível desenvolver a autoconfiança e autoestima imprescindível para circular
de cabeça erguida por entre a gente.
O deficiente apercebe-se em qualquer situação do
proteccionismo disponibilizado por alguns ou, da parte de outros, da bem conhecida
fuga perante o desconhecido. Não é fácil ser diferente mas também, que eu
saiba, ninguém disse que o era.
Toda a gente conhece um “coitadinho”, essas
pessoas que se aproveitam de qualquer doença para chamar a atenção de quem se aproxima.
Vulgarmente encontram-se pessoas assim, extremamente incómodas para quem é
obrigado a conviver com elas. É o chamado e tão discutido síndrome do
coitadinho. Uma das características é a capacidade de se colocar na posição
de vitima, qualquer que seja a circunstância que se depare. Posicionar-se nessa
situação pode ser muito cómodo para alguns na medida em que passam toda a culpa
de tudo que acontece para o outro.
Com a desculpa do acidente que me afectou um olho,
interrompi os “treinos” no ginásio embora sinta já a falta dessa “terapia”.
Assim como o exercício acarreta benefícios para a saúde do corpo, também a
mente beneficia desse efeito. Visto assim, o ginásio é uma forma de impedir o
tal síndrome do coitadinho…
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