Mais uma vez, o confronto obrigatório com diferentes
povos, sobretudo ao pequeno almoço nos hotéis, obrigou-me a repensar o este meu
comportamento. O preconceito relativamente a determinados povos pode confundir-se
com racismo que, por sua vez, partilha algumas características com xenofobia.
Uma análise mais profunda levou-me a concluir, com
grande alívio, que não padeço destes “males”. O preconceito, quando existe, não
se relaciona com a cor da pele mas com o comportamento. Muitos dos
comportamentos humanos, tenho plena consciência, dependem unicamente dos
progenitores e do meio ambiente envolvente. O problema em si é difícil de
resolver… se é que tem solução!
É difícil não ser racista ou mesmo xenófobo
quando um oriental passa por cima de tudo e de todos só para obter uma boa mesa,
um lugar no elevador ou posicionar-se à frente de toda a gente enquanto tira
uma selfie… ou então um negro achar que a maioria se deve curvar à sua
existência atendendo à própria cor.
Decididamente não me sinto racista nem xenófilo
visto que, sem nenhum sacrifício, convivo com qualquer representante dos povos referidos
desde que manifestem um mínimo de respeito pelos outros bem como determinadas
regras estabelecidas pela sociedade que os acolheu provisória ou definitiva mente…
Aliás, o medo em relação ao desconhecido começa na escola e propaga-se a toda a
sociedade em geral… não é preciso ter uma determinada cor, religião ou clube,
basta ser diferente.
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