Quanto mais assisto aos noticiários da TV mais
sinto a injustiça que graça pelo país relativamente aos únicos responsáveis
pelo estado em que este se encontra. O estatuto de impunidade de que gozam certos
“senhores” deixa-me uma sensação de revolta que se devia estender aos demais
contribuintes. Afinal são os contribuintes que financiam este estado de coisas.
Não é de estranhar que as notícias de prémios atribuídos em tempo de deficit
acrescidos de outros casos cujos autores circulam por aí impunemente por falta
de provas, me provoquem a dita sensação.
Uma vez mais o país tem como característica
principal o facto de a culpa morrer solteira, isto é, nunca se apuram os
verdadeiros culpados quer dos incêndios, CGD, atos médicos em geral, futebol e
outras casos ocorridos com toda a naturalidade como se fossem normais e que agora
os média conseguem divulgar. A estes, juntam-se outros que se sucedem a um
ritmo assustador.
Para não entrar no campo político conforme
prometi, há que ignorar qualquer noticiário com a certeza que vamos continuar a
subsidiar a maior parte dos casos de corrupção que se verificam em Portugal…
É um facto que ninguém gosta nem aceita ser culpado
seja do que for pelo que se torna normal e admissível que se contorne a Lei num
país amplamente castigado por impostos o que não desculpa a responsabilidade
que cabe a cada um.
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