Quase a medo, muito
sorrateiramente, chegou Junho. Sem dar por isso o mês aí está. Aproxima-se o
fim da Primavera e consigo traz o início do Verão e também os Santos Populares
que se celebram um pouco por toda a parte. Em Lisboa celebra-se o Santo António
no dia 13 com marchas e arraiais em qualquer canto típico da cidade.
Esta data recorda os
casamentos de Santo António amplamente divulgados pela estação pública de TV
sem contar com as marchas populares… Enfim, há quem goste e não se reclama. É a
tradição e como tal, tem que se cumprir.
Mais tarde, de 24 para
25, temos os festejos do São João que se celebram principalmente no Porto, a
cidade onde nasci. É o tempo de se engalanar a cidade com as célebres
“cascatas” e festejos em honra do santo. Nessa altura o povo sai para a rua em direcção
aos bairros característicos da cidade. Por todo o lado, sente-se o cheirinho do
manjerico. Desde que veio a moda dos martelinhos e porque não dizê-lo, com o
avançar da idade, não mais saí à rua mas recordo ainda o tempo em que, na companhia
de colegas e amigos, dava com o alho-porro na cabeça dos foliões e dava a
cheirar um ramo de cidreira. A festa culminava com o fogo de artifício ao bater
das 24 horas não sem antes, agora proibidos, lançar para o céu os balões amplamente
coloridos.
Por fim, chegava o São
Pedro não menos importante… O santo é festejado em várias zonas do país sendo
de assinalar os festejos na Afurada.
De santo em santo, o
mês vai passando com cheiros no ar a manjerico, cidreira e… alho porro e um
leve cheirinho do verão que se aproxima.
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